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REVISTA
CONSTRU
CHEMICAL
56
NEWS
CarstenKnobel é o novo CFO da Henkel
A Henkel anunciou que CarstenKnobel assumiu formalmente suas funções como
vice-presidente executivo financeiro e de compras em 1º de julho de 2012. CarstenK-
nobel será o sucessor de Lothar Steinebach, que se aposentou após mais de 30 anos na
empresa. A transição de CFOs foi anunciada pela primeira vez no final de 2011.
CarstenKnobel, de 43 anos, iniciou sua carreira na Henkel em 1995 como assistente
de gerência do vice-presidente executivo de pesquisa e desenvolvimento. A partir de
1998, ele ocupou diversos cargos de gerência nas áreas de controle, marketing e cos-
méticos/produtos de higiene pessoal. Entre outras funções, liderou a integração pós-
-fusão nos EUA após a aquisição da The Dial Corporation. A partir de 2006, Knobel
foi responsável pela estratégia de grupo e controle corporativo da Henkel no setor
financeiro. Em 2009, o executivo também assumiu o cargo de diretor financeiro da
área de cosméticos/cuidado pessoal.
“Tenho o prazer de ter encontrado em CarstenKnobel um sucessor dentro da pró-
pria empresa. Isso é uma confirmação do desenvolvimento bem-sucedido de nossos
colaboradores”, disse KasperRorsted, CEO da Henkel. “CarstenKnobel é um especialis-
ta altamente qualificado e experiente, que possui um conhecimento profundo de nossa empresa.”
Vendas de material de construção caíram
9% em junho
Segundo levantamento divulgado no começo de julho pelaAssociaçãoNacional dos Comerciantes deMaterial deConstrução
(Anamaco), as vendas do setor caíram 9% em junho, na comparação com o mês de maio – quando o setor tinha apresentado
ligeira alta de 2,5% sobre abril. Já na relação junho 2012 com junho 2011, o desempenho foi 8%menor. “Com este resultado, o
desempenho no ano é 3,5% negativo e o dos últimos 12 meses está 6%menor”, explica o presidente da Anamaco, Cláudio Conz.
De acordo coma pesquisa, a RegiãoNorte foi a que apresentoumelhor índice de vendas, comcrescimento de 3%. No Centro-
-Oeste as vendas ficaram estáveis, enquanto no Sul, Sudeste e Nordeste elas apresentaram queda de 30%
Dos 13 segmentos contemplados no estudo, fechaduras (-6%), metais sanitários (-5%), argamassas (-4%) e tubos e conexões de PVC
(-3%) foramos que apresentarammaior diminuição de vendas. Já os setores de cimento e telhas de fibrocimento permaneceramestáveis.
“Esse baixo desempenho ainda é reflexo da falta de crédito existente no mercado, que está muito caro, apesar dos seguidos
anúncios de redução dos juros. Os consumidores não estão encontrando as propaladas taxas mais baixas e este terrorismo sobre
a inadimplência, que está muito forte em setores que nada têm a ver commaterial de construção, ajuda a empurrar o setor ainda
mais para baixo”, explica o presidente da Anamaco.
Uma das linhas de financiamento que ainda não estãodisponíveis para o consumidor final é a linha Fimac/FGTS, lançada pelo
Governo Federal no início do ano com juros de 1%aomês. Oprojeto foi de autoria do próprioConz, que émembro doConselho
Curador do FGTS. “A linha esbarrou em uma série de questões burocráticas e só deve ser liberada após o dia 24 de julho. Isso
ajudou a atrasar as obras, pois diferente de outros setores, o nosso consumidor precisa fazer um planejamento. Ele não decide
reformar ou construir do dia para noite e, se ele tem à sua disposição uma linha com12% de juros ao ano, ele vai preferir esperar
porque, neste caso, atrasar a obra significa economia”, completa Conz.
Segundo ele, a Anamaco teve que rever pela segunda vez consecutiva a expectativa de crescimento para o ano. Inicialmente
a previsão da entidade era um desempenho 8% superior a 2011, mas o comportamento do setor até o mês de maio fez com que
o número fosse revisto para 4%. “A perspectiva já não é mais tão otimista em relação a 2012, pois a desaceleração nas compras
já não é sazonal, ela se transformou em uma tendência pelos resultados ruins obtidos no primeiro semestre de 2012. Justamente
por isso, estamos revendo pela segunda vez consecutiva a nossa expectativa de crescimento para este ano, estimando umdesem-
penho ainda positivo, mas não superior a 3%”, completa Conz.
Em 2011, o varejo de material de construção cresceu 4,5% sobre 2010, atingindo um faturamento total de R$ 52 bilhões.