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REVISTA
CONSTRU
CHEMICAL
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Novas tecnologias em selantes
ConstruChemical:
Qual é o volume de produção da empresa? Tem meta de expandir?
Correia:
A BASF possui capacidade instalada para atender a demanda de crescimento prevista para os próximos
anos, contando não apenas com fábricas produtivas em diferentes pontos do Brasil para atender ao nosso mercado,
mas também com Europa e EUA. Os planos de crescimento para os próximos anos são otimistas e refletem tanto o
bom desempenho da empresa nesse segmento nos anos passados como também o otimismo com o desempenho da
construção nos próximos anos, onde tem continuamente crescido acima de dois dígitos. O foco é manter sempre um
crescimento acima da média da construção.
ConstruChemical:
:
A empresa planeja investir em novas plantas de produção?
Correia:
A BASF conta com plantas produtivas em diversos pontos do território nacional e plantas na Europa e
EUA que suportam a demanda do nosso mercado. Essa capilaridade permite que a demanda seja direcionada para a
região mais necessitada, assegurando um bom atendimento ao mercado e custos competitivos.
ConstruChemical:
Além da construção civil em quais outros segmentos os selantes são empregados?
Correia:
Os selantes possuem diversas aplicações, como construção, automotivo e eletroeletrônico.
ConstruChemical:
Desses, qual representa a maior dificuldade de aplicação?
Correia:
A maior dificuldade está em compreender a correta necessidade para cada aplicação. Por serem produtos
específicos e técnicos, o material de comunicação e o processo de venda devem exaltar os atributos que o produto
apresenta e como atendem às necessidades existentes.
de adesão e coesão. “Garante também boa aderência a
diversos tipos de substratos. Por isso, lançamos o Fixa
Tudo Amazonas, que tem como principal característica
atender a um grande nicho da construção com apenas
uma referência de produto”, aposta Corrêa.
Para Edson Nascimento, gerente de marketing da Fis-
cher Brasil, hoje no Brasil há os selantes modificados
que são compostos por fórmulas e misturas que buscam
melhor desempenho. A Almata Química possui uma li-
nha de selantes base silicone cura acético e neutro com
fungicida e antimofo. “Já são utilizados há muitos anos
na construção civil. A empresa dispõe também da tecno-
logia de selantes acrílicos base água que apresenta flexi-
bilidade, não amarelamento após curado e fácil limpeza
na aplicação. Um dos mais nobres é o A Almaflex 500,
um adesivo de montagem PUR, à base de poliuretano
reativo, com elevada resistência mecânica às intempéries
e com classificação norma Din d4. Em abril, lançamos o
produto hibrido que proporciona alto tack na aplicação
e, após curado, elevada resistência e flexibilidade. É indi-
Edson Nascimento, gerente de marketing da Fischer Brasil
ClaudioBuarque,diretordesuprimentosdaQualitá
doBrasil:“AQualitálançounoúltimotrimestreo
IndustryQ44,produtofabricadocomtecnologia
híbridaquevematenderasespecificaçõesmais
rigorosas desses novos mercados.”
cado para colagens de painéis em madeiras MDF,
madeiras, granitos, pedras decorativas, espelho,
dentre outras”, explica Rui Paulo Pereira Junior,
gerente de marketing.
Atualmente, de acordo com Claudio Buarque,
diretor de suprimentos da Qualitá do Brasil, a em-
presa produz 400 mil cartuchos por turno, mas
pretende expandir essa produção em pelo menos
40%. “Assim acaba de investir em um novo equi-
pamento de envase automático que pode dobrar
sua produção atual. A Qualitá lançou no último
trimestre o Industry Q44, produto fabricado com
tecnologia híbrida que vem atender as especifica-
ções mais rigorosas desses novos mercados”, diz.