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REVISTA
CONSTRU
CHEMICAL
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Evento: European Coatings Show
que desencadeia dispersão rápida
e completa em qualquer meio à
base de água, mesmo em condi-
ções de baixo cisalhamento. Isso
permite aos fabricantes adicionar
HEC em forma seca, em qualquer
ponto do processo de fabricação,
eliminando passos de processos
adicionais. O resultado é um mais
rápido, mais eficiente e menos dis-
pendioso processo de produção.
Já a Clariant apresentou uma
infinidade de soluções sustentá-
veis e inovadoras para os merca-
dos globais de automóveis, indus-
trial, decorativo e revestimentos
para madeira, tendo como foco
«sustentabilidade» e «facilida-
de de uso» de produtos, onde a
empresa oferece oportunidades
abrangentes e viáveis para au-
mentar a eficiência, reduzir cus-
tos e melhorar a compatibilidade
ambiental dos produtos.
Investimento
Entre os destaques do even-
to, a maior novidade da
Lanxess para a feira foi o
início da construção de
sua fábrica em Ningbo,
na China, um investi-
mento de 50 milhões de
euros. O novo empreen-
dimento, que trará 150
empregos diretos, vai in-
crementar a produção da
Lanxess em mais 25 mil
toneladas/ano de óxidos
de ferro vermelhos.
Segundo
Lothar
Schwarz, gerente executivo de
pigmentos inorgânicos da Lan-
xess, a empresa está comemoran-
do o melhor ano de resultados
desde a sua criação.
Atuando em quatro segmentos
de mercado (urbanização, mobi-
lidade, água e agrobusiness) a
empresa apresentou ótimos re-
sultados. No Brasil e nos países
da América Latina, os objetivos
foram alcançados. “Ganhamos
4% de participação no Méxi-
co, 5% no Chile e 7%
no Peru. No geral, na
América do Sul, nosso
crescimento médio foi
de 4%, e na América
Central, entre 3% e 4%.
No mercado europeu,
as tendências para os
mercados de constru-
ção civil e automotivo
são positivas”, avaliou
Schwarz.
O foco da Lanxess
está na produção de
óxidos de ferro ecologi-
camente corretos.
“A nova fábrica
na China será um
modelo no que
diz respeito a tra-
tamento de água
(efluentes) e efi-
ciência energéti-
ca. Mesmo com
custos mais altos,
estamos provando
que a empresa se-
gue as melhores diretrizes e que
os clientes estão dispostos a pa-
gar um pouco mais por produ-
tos com melhores conceitos de
produção. Nosso argumento de
marketing é abrir as portas da
fábrica para que os clientes a co-
nheçam e aprovem nossos pro-
cessos”, justifica o gerente.
Participando pela terceira vez
da feira, a brasileira Nitroquí-
mica também marcou presença
com sua equipe técnica e co-
mercial. A empresa, que expor-
ta para 70 países, considera esse
evento o mais importante depois
da Abrafati.
A Nitroquímica fabrica ni-
trocelulose umectada em eta-
nol (Greencell) e isopropanol
(Ecocell) em diferentes graus de
viscosidade, atendendo aos seg-
mentos de tintas de impressão,
madeira e repintura automotiva.
“Contamos com uma estrutura
na Europa que contempla um
depósito em Amsterdam, além
de distribuidores em Portugal,
Espanha, França, Turquia e Itá-
lia”, afirmou seu diretor geral,