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CONSTRU
CHEMICAL
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Impermeabilizantes poliuretânicos
demanda pelas membranas de po-
liuretano, pois estes setores, explica
Mauro, prezam pela relação custo/
tempo, além de aproveitar as carac-
terísticas como resistência quími-
ca, mecânica e de abrasão. “Com os
custos mais acessíveis as imperme-
abilizações comuns são os novos
nichos de mercado. A limpeza e fa-
cilidade de reparos têm tornado as
obras, novas e reformas, residenciais
e comerciais, uma demanda real. As
obras ambientalmente corretas, por
exemplo, com Leed, são hoje o ni-
cho commaior crescimento, uma vez
que as membranas PU têm pouca ou
nenhuma presença de solventes volá-
teis”, detalha o gerente comercial da
MEI Engenharia.
Granato olha para o horizonte
e diz que há bastante potencial de
crescimento em outros segmentos
também. “Um bom exemplo é a uti-
lização da impermeabilização com
poliuretano em vários estádios que
sediarão a Copa do Mundo, como
Maracanã, Mineirão, Arena Pernam-
buco, Arena Dunas, dentre outros.
Também a impermeabilização de
estacionamentos em edifícios comer-
ciais, como shoppings centers, hospi-
tais, etc., tem se revelado um nicho
interessante”, conclui.
Inmetro vai certificar itens da construção civil
Medida visa beneficiar setor e proteger consumidores contra produ-
tos de baixa qualidade no mercado
Como iniciativa para aumentar a segurança dos
usuários, o desempenho e a durabilidade dos ma-
teriais e proteger o mercado interno da construção
civil contra produtos de baixa qualidade, o Inmetro
está certificando diversos produtos, entre eles, tijolos
maciços cerâmicos, blocos e telhas de cerâmica e de
concreto, porcelanatos, torneiras, sifões e misturado-
res de água, entre outros.
“Já podem ser encontrados no mercado alguns
produtos como selo do Inmetro, como por exemplo,
blocos cerâmicos para alvenaria, placas cerâmicas
para revestimento e telhas cerâmicas”, comenta Ro-
berta Chamusca, técnica da Divisão de Regulamentação Técnica e Programas de
Avaliação da Conformidade.
O setor de construção civil é vital para a economia do País, destacando-se como o
quarto maior gerador de empregos. De acordo com a Associação Brasileira de Tecno-
logia para Construção e Mineração (Sobratema), atualmente há 8.500 projetos e obras
em andamento no Brasil. Os investimentos, públicos e privados, emobras nas áreas de
transporte, logística, aeroportos e habitação, entre outros, acendem a discussão sobre a
qualidade e a segurança dos produtos utilizados na construção civil.
“Queremos prevenir o País contra as práticas enganosas de comércio e a certificação
de produtos, tanto compulsória como voluntariamente, estimular a concorrência justa
no Brasil, beneficiando o consumidor”, resume Alfredo Lobo, diretor de Avaliação da
Conformidade do Inmetro.
Dimensões, composição, absorção de água ou resistência são alguns dos requisitos
técnicos que constarão nos regulamentos desenvolvidos pelo Inmetro, sejameles com-
pulsórios ou voluntários. “Até o final de 2013, torneiras, misturadores, registros e sifões
terão o regulamento compulsório publicado. E itens como argamassa colante, blocos
vazados de concreto, cal hidratada para argamassa, pisos de madeira maciça, porcela-
natos e tintas serão contemplados com a certificação voluntária”, afirma Roberta.
Além da demanda do setor, o Inmetro atende a uma determinação do Conselho
Curador do FGTS que estabeleceu resolução determinando tratamento diferenciado
pela Caixa Econômica Federal, que vai conceder financiamento em condições diferen-
ciadas para produtos certificados pelo instituto, estimulando amelhoria da qualidade e
estimulando o mercado nacional.
Prazos de adequação compulsórios pela indústria e pelo comércio
- Telhas cerâmicas e Telhas de concreto: Portaria Inmetro nº 005, de 8 de janeiro
de 2013.
Fabricação/importação: 10/01/2014
Comercialização pelo fabricante/importador: 10/04/2014
Comercialização pelo varejo: 10/07/2014
- Blocos de concreto para alvenaria: Portaria Inmetro nº 220, de 29 de abril de 2013.
Fabricação/importação: 02/11/2013
Comercialização pelo fabricante/importador: 02/05/2014
Comercialização pelo varejo: 02/11/2014
Romeu Martinelli, engenheiro da Sika