Revista ConstruChemical - Edição 13 - page 43

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CONSTRU
CHEMICAL
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conjuntura
HistóricodeFaturamentodosetor: (embilhõesdereais)
Construçãocivil segueotimistaem2014
AprevisãoédequeoPIBdosetorcresça2,8%duranteoano
No ano de 2013 o setor da construção civil manteve
um ritmo lento o que prejudicou sua projeção de cres-
cimento. Segundo o Sindicato da Indústria da Cons-
trução Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP) o
setor fechou o ano com um crescimento de 2%, abaixo
dos 2,5% doPIBnacional.
O Sinduscon-SP, entretanto, avalia que as expectati-
vas para 2014 são de retomada no setor e estima um
crescimento de 2,8%. Para a Associação Brasileira da
Indústria de Materiais de Construção (Abramat), que
mensalmente divulga um termômetro do desempenho
do setor, 43% domercado acredita que o primeiromês
do ano será um bom período, o que mostra esperança
demelhora para omercado.
Esse otimismo também está presente na venda de
materiais. De acordo com uma pesquisa realizada com
530 lojistas das cinco regiões do Brasil pela Associação
Nacional dosComerciantes deMateriais deConstrução
(Anamaco), espera-se um desempenho 6%melhor no
primeiro semestre e 8%no segundo semestre, enceran-
do o ano com um crescimento de 7,2%.
Para Bruno Badan, gerente comercial da Cimento-
lit, empresa que produz argamassas e rejuntamentos,
o ano, acima de tudo, deve ser de cautela: “2014 será
um bom ano para a construção, mas com tantos even-
tos importantes será um ano de euforia e algumas in-
certezas. Sentimos uma leve aceleração nomercado no
segundo semestre de 2013 e aumento nas reformas por
conta da retomada nos investimentos dos brasileiros.
Para a Cimentolit 2014 será um ano de fortalecimento
damarca e investimentos internos.”
A pesquisa realizada pela Anamaco também apon-
ta um crescente otimismo, principalmente nas regiões
Centro-Oeste e Nordeste, com relação às ações do go-
verno para o ano de 2014. Uma destas ações é referen-
te ao IPI para materiais de construção. Em dezembro
de 2012, através do decreto 7879/12, a presidenta do
Brasil, DilmaRoussef, fixou o valor da alíquota em 0%,
e tudo indica que a redução continuará em vigor em
2014.
“Como as obrasde infraestruturanoPaís estão acele-
radas, odólar acena alta eoBrasil tende a equilibrar sua
balança comercial, esperamos que seja um anopositivo
para todos, haja vista a baixa taxa de inadimplência ge-
ral registrada no País. Esse é um ano de reorganização
estrutural e essas são boas notícias”, comemora Badan.
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