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As novasmedidas doProgramaMinhaCasaMinhaVida, anunciadas em feverei-
ro, vão combater o déficit habitacional e impactar diretamente a economia do País.
OpresidentedaAssociaçãoBrasileirade Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), Ru-
bensMenin, prevê que a contrataçãode 610mil novasmoradias para 2017 vaimovi-
mentar toda a cadeia da construção civil e gerar empregos.
Menin afirma que não existe crescimento econômiconoBrasil semo crescimento
da indústria da construção civil, pois o setor da construção representa 8% do PIB e
é o quemais emprega. Portanto, ele acredita que essasmedidas vão ter um impacto
muito grande na economia, no desenvolvimento social e, evidentemente, no empre-
go, fazendo o País voltar a crescer sustentavelmente, voltar a empregar, criar desen-
volvimento social, pois a casa própria é desenvolvimento social.
Opotencial do setor parao reaquecimentoda economia também édestacadopela
vice-presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Betinha
Nascimento. Ela justifica que, hoje, o setor quemais agiliza na resposta imediata é a
construção civil. “Começa na areia, no cimento, na brita. É a cadeia dos ‘mil itens’. É
um segmentoquemovimenta todoomercado”.
Betinha também ressaltaque coma contrataçãodasnovasunidadeshabitacionais,
anecessidadedenovos trabalhadores é imediata. “Alémdos trabalhadoresqueo setor
emprega, ainda tem a geraçãode empregos indiretos.”
Alémdas novasmoradias do programa, houve um reajuste no perfil de renda das
famílias beneficiadas peloMinhaCasaMinhaVida, passandodeR$2.350,00paraR$
2.600,00na Faixa 1,5; deR$ 3.600paraR$ 4.000,00na Faixa 2; e deR$ 6.500,00para
atéR$ 9mil na Faixa 3. O valor do tetodos imóveis nas operações doFGTS também
aumenta, podendo chegar atéR$ 240mil, dependendoda regiãodoPaís.
Para a definiçãodas novas faixas de renda e valor dos imóveis, o governodiscutiu
ativamente comos representantesdo setor, sanandoassimos entravesparaas contra-
tações que havia noprograma habitacional.
De acordo comMenin, oprojetofinal foimuitodiscutido,muitobempensado, é a
solução adequada aonossomomento. “Agente trabalhoumuitos gargalos parapoder
desatar os nós. Então, tudo isso foi discutido e importante, a solução é sustentável”,
afirmou.
Com a estabilizaçãoda inflação e aquedados juros, a confiançados investidores e
dos consumidoresdevevoltar, também, ajudandoopaís a retomaro seu crescimento.
MarcosMila
Setorda
construção
civil
apostaem
crescimento
egeraçãode
empregos
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Ano 6 | Nº 28 - Jan/Fev/Mar 2017
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