Revista ConstruChemical - Edição 29 - page 3

REVISTA
CONSTRU
CHEMICAL
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Depois de 3 anos de queda no se-
tor de construção, a esperança é de
uma possível retomada e é preciso
estar preparado para essa nova reali-
dade. Após ese período difícil, o se-
gundo semestre de 2017 deve repre-
sentar o inícioda retomadanas vendas enos lançamentos.Mas tudodepende,
do desenrolar das crises política e econômica nos próximos meses, segundo
especialistas.
Para LuizAntonio França, presidente daAbrainc (AssociaçãoBrasileira de
Incorporadoras Imobiliárias), a recuperação do setor está ligada, principal-
mente, a três fatores: redução de taxas de juros, baixo nível de desemprego
e marcos regulatórios adequados. Esses fatores afetam tanto a confiança do
consumidor, que estará mais disposto a investir em imóveis, quanto a das
incorporadoras, que terãomenos riscos de prejuízo.
Para França, porém, ainda há um bom caminho até que essas condições
ideais sejam realidade, oque nãoquer dizer que 2017 será um anomorto,mas
amelhora deve virmesmo em 2018.
O número de novos empreendimentos, por exemplo, não deve aumentar
muito em relação a 2016, quando foram lançadas 69.800 unidades, 9% amais
do que em 2015, segundo dados da Abrainc.
No entanto, a previsão é de que ocorrammais vendas de estoques, afir-
ma Pedro Fernandes, presidente daABMI (AssociaçãoBrasileira doMercado
Imobiliário).
Grande parte dessas unidades disponíveis são fruto de distratos, quando o
consumidor desiste da compra de um imóvel, tema que ainda não foi regula-
mentado pelo governo e geramuitas disputas judiciais a respeito dos valores
de ressarcimento.
Conforme levantamentodaAbrainc, foramdevolvidas 44.200unidades em
2016, quedade 7,1% em comparação com2015. Isso afetaomercadode forma
negativa, pois o distrato é um grande problema, porque a sustentabilidade do
mercado depende da segurança de empreendedores, segundo o presidente da
associação.
A expectativa é de que os lançamentos denovos projetos devem ficar acima
de 2016, que foi um ano fraco. Limitações fiscais e a economia em fase de re-
cuperação continuarão sendo um desafio noBrasil e a redução das incertezas
políticas, porém, pode renovar o interesse por projetos de infraestrutura.
A verdade é que a economia tem sofrido com o andamento das questões
políticas, que tem afetado de forma muito contundente os investimentos em
praticamente todos os setores. Éprecisoque haja uma recuperação gradual da
confiança e do emprego, despertando o interesse dos investidores estrangei-
ros e dos empresários nacionais para que ‘desengavetem’ projetos e sigam em
frente na esperança de diasmelhores.
MarcosMila
Setor espera
retomadanas
vendas
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Ano 6 | Nº 29 - Abr/Mai/Jun 2017
CONSTRU
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