Revista ConstruChemical - Edição 29 - page 7

REVISTA
CONSTRU
CHEMICAL
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SELANTES
ma, desenvolvemos um produto que
possui ação bactericida e fungicida ao
mesmo tempo. Esse desenvolvimento
durou cerca de seis meses entre testes
microbiológicos e busca por soluções
técnicas para que pudéssemos desen-
volver e atender as novas solicitações
de mercado“, afirma Foggi, justifican-
do que aQualitá lida com todas as ad-
versidades ambientais, de região para
região. ”Acreditamos que foi um surto
daquela bactéria localizado naquela
região sul, como acontece complanta-
ções, com gado e outros.”
CRESCIMENTO
A Qualitá nasceu em 2008, quan-
do houve algumas mudanças na cola-
gem de espelhos, com novas soluções,
atendendonormas daABNTpara esse
segmento. Na época, segundo Bu-
arque, só existia uma empresa nesse
segmento de decoração e arquitetura.
AQualitá iniciou um trabalho de de-
senvolvimento e surgiu o fixador de
espelhos e, em seguida, a empresa de-
senvolveu a cola de parabrisas. Nesse
período houve o desligamento de Fo-
ggi da sua antiga empresa, onde tra-
balhou por 19 anos. Foggi se juntou à
Qualitá, iniciando a sociedade. “Nessa
época, vendíamos 50mil tubos e com
a chegada doFábio subimos para
100mil cartuchos. Dali emdian-
te estamos em uma crescente,
conseguimos dividir os setores: o
Fábio atuando em toda parte co-
mercial ededesenvolvimento, eu
na parte administrativa, e oMar-
celo Mossin, diretor industrial,
na parte de produção. Começa-
mos a filtrar fornecedores, a ter
bons preços de compra, de ges-
tão de pessoas, de processos in-
ternos. Temos uma fábrica bem
automatizada e otimizada em
funçãodonosso faturamento. Fi-
zemos novos desenvolvimentos,
abrimos novos clientes e a Qua-
litá conseguiu um bom patamar
de excelência. Nossa qualidade
melhorou, passamos de seis me-
ses para 12meses de validade do
produto dentro dos cartuchos e
cinco anos de garantia com o produto aplicado”, conta Buarque.
A parte de produção foi estruturada, dispondo hoje de equipamen-
tos italianos e alemães, automáticos, de última geração. “Quando com-
pramos nossamáquina de envase de sachês havia apenas trêsmáquinas
iguaisnoBrasil, nãopara essa aplicação, porque essamáquina é voltada
para envase de alimentos e foi adaptada para a nossa produção. Nós
prezamos para que a empresa tivesse um parque fabril bem moder-
no, até pela experiência que já tínhamos em outras empresas, porque
sabíamos que aquilo ia dar custo para poder atender o que nós preci-
sávamos. Não podíamos ter um custo alto, fizemos bem enxuto, im-
plantamos sistemas, tentamos prezar para que ela fosse amais perfeita
possível, crescendo sem nenhum endividamento. Optamos por ficar
aqui emCumbica (SP).Nós fabricamos tudo aqui e issonos dámargem
para concorrer”, revela Buarque.
Foggi ressalta que aQualitá tem ummarket share em torno de 60%
domercado atendido por essasmarcas próprias. “Hoje, os nossos ven-
dedores se tornam essas empresas. Empresas que têmmais demil ven-
dedores na rua. Todas as grandes empresas do Brasil na distribuição
deste tipo de produto estão aqui com a gente.”
RETOMADA
Foggi avalia que a construção civil é omaiormercadonessenegócio,
é o termômetro, e os outros negócios são consequência. “Nesse seg-
mento, o nosso produto entra no fim da obra, é a parte de vedação, a
parte de acabamento do prédio, e estamos percebendo que a retomada
de novas construções começou agora, portanto, teremos nossas vendas
aumentadas no final do ano e começo de 2018, que é quando as obras
começam a ficar prontas e necessitam da fase de selagem.”No entanto,
ele lembra que existe também omercado de reposição, de reforma, en-
tão vai depender muito de quanto o Brasil vai dar oportunidade para
as pessoas reformarem seus imóveis. “Nós vendemos tambémpara em-
presas que trabalham diretamente com construtores e, se o mercado
CláudioBuarque, diretor financeiro
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