Revista ConstruChemical - Edição 30

REVISTA CONSTRU CHEMICAL 13 ADITIVOS RETARDANTES DE CHAMA ambientes em caso de fogo. São, em geral, utilizados em polímeros, poliuretanos, resinas termofixas e termoplásticas. São comumente aplicados em fios e cabos elétricos, produtos têxteis, revestimentos de pisos, painéis de isolamento, placas de circuito interno, espumas de poliuretano, entre outros itens, que podem ser utilizados em diferen- tes ambientes e instalações. LEGISLAÇÃO José Capozzi, gerente de negócios de Aditivos para Plástico da BASF, observa espaços de avanço para regulamentação relacionados ao uso de retardantes no Brasil. Na Europa, o Registro, Avaliação e Autoriza- ção e Restrição de Substâncias Químicas (Reach) e Waste Electrical and Electronic Equipment (WEEE) são dois regulamentos impulsio- nadas pela União Europeia, que restringem o uso de retardantes de chamas halogenados que têm efeitos adversos sobre o ambiente. Outra diretiva, conhecida como Restriction of Hazardous Substan- ces (RoHS), contém uma lista de substâncias que devem ser removi- das ou proibidas devido à sua toxicidade ou outros efeitos adversos. Sob essa diretiva, retardantes de chama bromados foram proibidos em 2008 em utilização para equipamentos elétricos. “Com a retomada da economia esperamos um crescimento nos mercados de eletroeletrônicos e construção civil, também uma maior busca por produtos inovadores. Com isso esperamos um aumento da demanda por nossos produtos”, avalia Capozzi, justificando que, cada vez mais, o mercado busca soluções susten- táveis. “Em nosso portfólio de retardantes de chama temos produtos isentos de halo- genados e metais pesados, por uma questão toxicológica e ambiental. A tendência é que produtos com esse apelo sejam cada vez mais utilizados. A BASF busca desenvolver soluções sustentáveis para atender a requisi- José Capozzi, gerente de negócios de Aditivos para Plástico da BASF

RkJQdWJsaXNoZXIy MTY1MzM=