Revista ConstruChemical - Edição 30

REVISTA CONSTRU CHEMICAL 8 CONCRETE SHOW Concrete Show sinaliza recuperação do setor BALANÇO POSITIVO DA 11ª EDIÇÃO REVELA A CONFIANÇA NA RECUPERAÇÃO DO MERCADO E A ATIVIDADE EMALTA NO SETOR DE CONSTRUÇÃO, QUE TROUXE MUITAS NOVIDADES PARA O EVENTO O Concrete Show South America terminou com um volume de negócios gerado durante a feira que superou as expectativas dos expositores. O consenso entre as empre- sas que participaram do evento e, principalmente, entre os visitantes que estiveram na feira é que a recuperação econômica é concreta. As vendas concretizadas pelos ex- positores do evento não deixam dúvidas: a feira foi um sucesso comercial. A Sahara Tecnologia, por exemplo, superou suas expectativas iniciais: atingiu aproximada- mente R$ 3 milhões em vendas. O diretor presidente da empresa, Francisco Carlos Aguilar, explica que esse valor é referente apenas às negociações realizadas na feira, porém houve também um reflexo positivo na loja, que recebeu mais pedidos de compra ao longo da realização do evento. O executivo é o criador de um dos produtos que tiveram grande repercussão na feira: uma prensa manual de tijolos ecológicos que não utiliza cozimento. “Muitos dos nossos clientes passaram pelo nosso es- tande, mas preferiram fechar negócio na loja, com mais calma. Nosso balanço do Concrete Show é muito positivo; vendemos inclusive para outros países da América Latina e da África, como Bolívia, Costa Rica, Argentina, Angola e Zimbábue. Além de permitir fechar novos negócios, a Concrete é também lugar para plantar sementes e novos relacionamentos comerciais. Feiras como esta têm o poder de gerar picos de vendas. Certamente, voltaremos na pró- xima edição”, afirma Aguilar. Outra empresa que se destacou positivamente no que tange novos negócios foi a Putzmeister. A empresa, que comercializa equipamentos para a construção civil, como bombas de concreto, projetores de argamassa e transpor- tadores telescópicos de correia, registrou um volume de vendas e de negociações iniciadas superior a R$ 1 milhão. “A participação na feira foi muito positiva; tivemos um público qualificado e focado em negócios e isso facilitou nosso trabalho. Nossa empresa está, apesar da crise, bem saudável, com intenso volume de exportações. Nossa in- tenção é participar sempre do Concrete Show, para repetir os resultados positivos que temos aqui”, explica o gerente comercial, Thiago de Paula. “O resultado do Concrete será um aumento de 30 a 40% no nosso faturamento mensal. Então nosso balanço é muito positivo: a feira foi ótima.” A afirmação é do exe- cutivo Adriano Fernandes, um dos sócios fundadores da Plannix, empresa que oferece soluções em softwares para a indústria de pré-fabricados de concreto. A participação da empresa na feira foi, segundo Fernandes, o melhor in- vestimento feito no ano. “Tivemos contato com clientes que nunca havíamos nos aproximado da Argentina e Bo- lívia. Vamos voltar a participar. Esta feira é exatamente o que precisamos para o nosso negócio”, ressalta Fernandes. E por falar em negócios fechados no Concrete Show, a C3 Equipamentos superou a marca de R$ 1 milhão em volume de vendas durante os três dias de evento. “Comer- cializamos três elevadores de cremalheira, um deles para a Bolívia, em um contrato de exportação fechado aqui”, diz o diretor da empresa Giovani Molin. A empresa é uma antiga expositora do Concrete Show e renovou a partici- pação para a próxima edição do evento. “Percebemos que o mercado está começando a se reorganizar. A feira, este ano, trouxe uma visitação mais focada em negócios, de di- versos mercados, o que nos favoreceu muito.” Outra empresa que teve suas expectativas superadas foi a HM Rubber, fabricante de impermeabilizantes e revesti-

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