Revista ConstruChemical - Edição 31

REVISTA CONSTRU CHEMICAL 7 ADITIVOS PARA ARGAMASSA da quantiQ, justificando que o mercado demandará cada vez mais tecnicidade nesse segmento. O setor de construção civil é bastante promissor, conforme Maranho Neto, ainda que tenha amar- gado resultados ruins nos últimos três anos. “A retomada do nível de emprego, ainda que tímida, perspectiva de juros e inflação baixos nos próximos anos e leve recuperação do consumo das famílias favorecerão o setor. O grande déficit habitacional e necessidade de infraestrutura são fatores importan- tes que reforçam o grande potencial do segmento de construção civil no Brasil.” Fernando Holanda, consultor de produto da MC Baichemie, também analisa que o setor da construção civil possui um futuro promissor, vis- to que, apesar do lento crescimento da economia brasileira, o país requer a continuidade de obras de infraestrutura e de moradia. Dessa forma, ele enxerga também uma evolução para o segmento de aditivos para argamassa. “Devido à necessidade nacional e mundial de se promover obras mais produtivas e com menores custos operacionais, a busca por soluções mais eficientes deve ser um fundamento de toda a empresa que deseja obter solidez e competitividade. O segmento de aditivos para argamassas usinadas ou estabilizadas, no mercado nacional, a cada dia evolui para garantir maior qualidade e aumento de produtividade. Com isso, a busca por metodologias mais produtivas e eficientes torna-se fundamental em relação às argamassas de revestimento, assentamento e de contrapiso.” Nas argamassas usinadas, explica Holanda, os aditivos mais modernos proporcionam um me- lhor desenvolvimento dos fenômenos de hi- dratação e maior esta- bilidade do produto. “Com isso, a produti- vidade e a qualidade das argamassas usadas em obras são conside- ravelmente maiores. O futuro destes produtos é promissor, pois o au- mento de produtivida- de e as boas práticas construtivas são pro- cessos inevitáveis num mercado competitivo. No Brasil, a evolução tecnológica deve ser uma discussão perma- nente para os mais diversos setores produtivos do país, como o da construção civil. Aos poucos, con- ceitos tradicionais estão sendo ‘melhorados’, visan- do o aumento de produtividade, onde a indústria química é uma parceira atuante.” OTIMIZAÇÃO DE PROCESSOS A argamassa é produto essencial para a constru- ção civil e ainda não se prevê o futuro do setor sem a sua utilização, observa Daniela Zanette Moreira, diretora executiva da Carbomix. “Por isso, o que se prevê é uma maior intensidade na busca de oti- mização de processos visando redução de custos e perdas, puxado pela necessidade de o mercado se manter competitivo em detrimento de possíveis impactos negativos originados por cenários econô- micos desfavoráveis. Estando o mercado de arga- massas buscando alternativas mais eficientes, con- sequentemente o mercado de aditivos será puxado pelo mesmo movimento.” No caso de fabricação de carbonato de cálcio e magnésio para o produtor de argamassa, entende Daniela, vê-se que é cada vez mais evidente a ne- cessidade de melhor domínio técnico e constante aprimoramento sobre esse tipo de matéria-prima, tendo em vista que o produtor de argamassa tem investido em tecnologia e automação visando efici- ência aliada à redução de custos de produção. “Por isso, pode-se dizer que a evolução do segmento dos carbonatos para argamassa seguirá evoluindo em virtude da exigência do mercado.” Para atender ao segmento de argamassas, a Car- bomix possui em seu portfólio os carbonatos de cálcio em granulometrias que vão desde 20 até 100 mesh, que são aplicados diretamente na composi- ção química dos rejuntes e dos mais diversos tipos de argamassa, desde as de alvenaria até as de assen- tamento. Luiz Maranho Neto, gerente de unidade de negócios Tintas, Adesivos e Construção Civil da quantiQ Fernando Holanda, consultor de produto da MC Baichemie

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