Revista ConstruChemical - Edição 32

REVISTA CONSTRU CHEMICAL 18 SILICONES NORMATIZAÇÃO Na opinião de Maria Renata, da Dow, cada vez mais, o mercado de construção do Brasil evolui na cria- ção de normas para elevar o patamar de qualidade e segurança deste setor. “Acreditamos que este é o caminho para elevarmos a barra deste segmen- to no Brasil e é por isso que atuamos de forma ativa em grupos de trabalho e revisão de normas. Todo o conhe- cimento acumulado que temos, por trabalharmos por mais de 50 anos com silicones para a construção, foi a base para a criação de várias normas sobre a colagem estrutural de vidros, que continuam a nortear o uso desta tecnologia ao redor do mundo, e é por isso que trabalhamos de forma ativa para contribuir com este desenvolvi- mento no Brasil, América Latina, Eu- ropa, Estados Unidos e Ásia. PRODUTOS Os produtos de construção que fa- ziam parte do portfólio de silicones com a marca Dow Corning passaram a se chamar Dowsil no mês fevereiro. A mudança não altera as descrições que fazem parte dos nomes dos pro- dutos atualmente e, conforme Maria Renata, mantêm as formulações origi- nais e o alto nível de desempenho. “Os produtos da marca Dowsil darão con- tinuidade ao legado da Dow Corning, auxiliando as marcas a manterem sua vantagem competitiva, com uma am- pla gama de inovações.” A Dow apresenta em seu portfólio uma gama completa de silicones para a construção, entre outras aplicações. “Falando de silicones para o merca- do de construção, podemos destacar nossos diferentes tipos de silicone es- trutural (mono e bicomponente), sili- cones para fabricação de unidades de vidro duplo, para vedação climática e para juntas de dilatação. Além disso, contamos com uma equipe técnica e comercial diferenciada e com grande conhecimento neste mercado, além de um laboratório de desenvolvimento e aplicação. Tudo isso nos permite for- necer alto nível em serviço aos nossos clientes. Outro ponto importante e di- ferencial é que para muitos produtos oferecemos garantia comercial para o produto aplicado; no caso de silicone estrutural, por exemplo, esta garantia é de 20 anos”, esclarece Maria Renata. Já a Momentive atende ao mercado com a linha de silicone GE. “Somos muito fortes no segmento de pele de vidro com silicone estrutural e no mercado de serralheria também, com o silicone neutro para vedação. Atual- mente estamos focados em um novo projeto de um sistema de imperme- abilização chamado GE Enduris, para lajes, telhados e coberturas, que im- permeabiliza e recupera as coberturas sem os transtornos causados pelos métodos convencionais. Trata-se de uma membrana de silicone aplicada a frio que cura à temperatura ambien- te e adere fortemente aos substratos, proporcionando uma proteção uni- forme, sem emendas e altamente du- rável e resistente a intempéries.” BALANÇO E PERSPECTIVAS A indústria de silicone está come- çando o ano mais animada, na expec- tativa de um crescimento igual ou supe- rior ao registrado em 2017, quando o COMISSÃO SETORIAL DE SILICONES DA ABIQUIM AComissãoSetorial deSilicones foi criadaem2000paradifundir conheci- mentos sobre os benefícios da tecnologia do produto, promover sua imagem e defender políticas de investimento que incentivem a indústria brasileira. É composta por quatro empresas multinacionais com operações de produção e comercialização no Brasil: Dow Química, Elkem, Momentive, e Wacker. A comissão setorial tem um foco no Programa Atuação Responsável, mar- ca registrada da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim). É uma iniciativa da indústria química brasileira e mundial destinada a de- monstrar seu comprometimento voluntário na melhoria contínua de seu desempenho em saúde, segurança e meio ambiente. A comissão também elabora levantamentos estatísticos e analisa a com- petitividade do segmento, acompanha negociações internacionais e qual- quer assunto relacionado a silicones nas áreas de segurança, saúde, meio ambiente, transporte, entre outras. volume de mercado teve incremento de 8%, comparado a 2016, alcançando per- to de 66 mil toneladas de produtos. Em termos de valores, o setor registrou ex- pansão de 2%, atingindo US$ 232mi- lhões, segundo a Comissão Setorial de Silicones da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim). Com essa melhora, o mercado de silicones deixa para trás dois anos se- guidos de retração (2015 e 2016), os piores vividos por essa indústria. Esse aumento no volume de pro- dução está diretamente relacionado à melhoria de outros segmentos impor- tantes da atividade, como indústria automobilística, de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos, além da construção civil, linha branca e o va- rejo, explica o coordenador da Comis- são Setorial de Silicones. “Para este ano, esperamos que a in- dústria possa repetir o mesmo desem- penho ou ultrapassar o crescimento alcançado em 2017, com aumento de volume de comercialização ao redor de 5% a 7%, valores históricos que estavam sendo alcançados até 2013”, afirma Bottoni. A comissão prevê que a retomada da economia será susten- tável, de modo a permitir novos in- vestimentos na produção e pesquisa do silicone no Brasil.

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