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Sistemas Fotovoltaicos da CDHU recebe o Prêmio Eco Brasil 2017

18/01/2018 - 11:01
Sistemas Fotovoltaicos da CDHU recebe o Prêmio Eco Brasil 2017

A homenagem foi pelo pioneirismo na utilização da energia renovável em unidades habitacionais. Tecnologia que gera economia e qualidade de vida

A Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano de São Paulo (CDHU) foi uma das vencedoras do “Prêmio Eco Brasil Amcham & Estadão 2017" por utilizar energia fotovoltaicas em unidades de interesse social. A Companhia concorreu na categoria Sustentabilidade em Produtos ou Serviços. O Prêmio foi entregue ao presidente da CDHU, Nédio Henrique Rosselli Fillho, no dia 13de dezembro, na sede da Amcham.

“É uma honra para o governo do Estado, por meio da CDHU, concorrer e ganhar este prêmio tão representativo. Além disso, estamos investindo numa energia que faz parte fundamental da discussão sobre a mudança da matriz energética mundial. Uma fonte limpa e renovável que irá beneficiar nossos mutuários em qualidade e economia financeira”. Comentou o presidente, ao receber o prêmio.

Estiveram presentes ao evento, além do presidente da CDHU, o diretor técnico Aguinaldo Quintana, o superintendente de orçamento, programação e controle Silvio Vasconcelos, o engenheiro Civil Fernando LLata, a arquiteta Tamara de Oliveira e os engenheiros elétricos da Companhia, Antônio Kodi e Eli Márcio.

As placas permitem a micro geração de energia, criando um sistema de compensação com a rede elétrica. O resultado é visto diretamente na conta de luz do morador. Em Postes Gestal, uma das três cidades que receberam os testes, as placas alcançam um desconto de até R$ 46,5 na conta, independentemente do perfil do consumo da família.

Para o superintendente de Orçamento, Programação e Controle da CDHU, Silvio Vasconcelos, envolvido desde o início na implantação do sistema nas unidades, afirma que este projeto irá refletir no custo de morar do mutuário. “A partir da implantação deste sistema, o mutuário, considerando o consumo médio, passará a pagar a tarifa mínima de energia elétrica. Isso muda o dia a dia e reflete na economia financeira do proprietário. Todo este trabalho reflete no custo de morar, que não é só o preço baixo da prestação do imóvel”, explicou Silvio, onde afirma que a partir das novas contratações em 2018 as unidades terão a nova tecnologia instalada.

Cada placa é responsável por gerar uma energia de 35 KWh/mês em média. O projeto piloto também já está sendo testado em residências de Elisiário e Itainga, no interior de São Paulo. Em 2017, a CDHU firmou parceria com o município de Aparecida para a construção de mais 62 unidades com a tecnologia fotovoltaica.

A energia renovável é obtida pela conversão da radiação solar em eletricidade, que resulta em desconto na conta de luz, e pode ser consumida na própria residência ou ser enviada para a rede de distribuição.

O convênio que deu origem ao projeto é fruto da parceria entre as secretarias da Habitação e de Energia e Mineração do Estado de São Paulo, que surgiu em dezembro de 2016 com a intenção de oferecer soluções habitacionais com alternativas de economia para os mutuários.

Ao todo, foram 84 empresas inscritas, num total de 102 projetos. Desses, 34 empresas e 36 projetos foram selecionados. Agora, serão premiados nas categorias "Sustentabilidade em Processos” e “Sustentabilidade em Produtos ou Serviços”.

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