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Brasil importa US$ 3,1 bilhões em produtos químicos em janeiro

10/02/2012 - 10:02

As importações de produtos químicos chegaram a US$ 3,1 bilhões em janeiro de 2012, valor 16,1% maior do que no mesmo mês do ano anterior, e 12,4% menor em relação a dezembro de 2011. Já as exportações foram superiores a US$ 1,1 bilhão, um crescimento de 6,4% em relação a janeiro de 2011 e decréscimo de 11,5% frente a dezembro. O resultado indica um déficit de aproximadamente US$ 2 bilhões na balança comercial do setor químico no mês e de mais de US$ 26,9 bilhões nos últimos doze meses.

Fernando Figueiredo, presidente-executivo da Abiquim, acredita que a inversão da tendência de aumento contínuo do déficit do setor está intrinsicamente associada à realização de investimentos para ampliação da capacidade de produção nacional, de modo a substituir as importações e ampliar as exportações. “A atuação da Abiquim no Conselho de Competitividade, criado dentro do Plano Brasil Maior, será essencial para modificar o atual cenário. Além disso, os esforços contínuos da Entidade para a regulamentação do uso do gás-natural como matéria-prima e de sua precificação para esse fim objetivam alavancar e diversificar os investimentos produtivos no País e combater o crescente déficit comercial do setor”, destaca Figueiredo.

Em termos de volume, as importações de produtos químicos continuam aquecidas, superiores a 2,5 milhões de toneladas, embora tenha havido uma redução de 4,7% na comparação com janeiro de 2011. As exportações ultrapassaram a marca de 1 milhão de toneladas, crescimento significativo, de 10,3%, na mesma comparação.

O item resinas termoplásticas foi o mais exportado pelo Brasil em janeiro, com vendas de US$ 201,3 milhões, e volume de 139 mil toneladas. Na comparação com janeiro de 2011, os resultados representam alta de 21,4% e 28,2%, respectivamente.

Já o principal item da pauta de importação em produtos químicos diz respeito aos intermediários para fertilizantes com compras acima de US$ 560 milhões, um aumento de 11,9%, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, apesar do recuo de 32,9% em relação a dezembro.

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