Deve-se apostar em soluções que agreguem valor às edificações, reduzam custos e diminuam o impacto ao meio ambiente, diz especialista da Lubrizol
Nos últimos anos, o mercado da construção civil tem passado por uma grande transformação. Ao mesmo tempo em que o setor registra expansão, as construtoras buscam tecnologias para deixar as edificações, tanto residenciais quanto comerciais, mais sustentáveis e economicamente viáveis. De acordo com projeção divulgada em abril pela Câmara Brasileira de Indústria e Comércio (CBIC), o segmento deve crescer este ano cerca de 2%, considerando o ciclo de negócios do mercado imobiliário em andamento e a demanda habitacional atual.
Para Alexandre Prado, Diretor de Negócios da Lubrizol, empresa fornecedora de produtos químicos especiais para os mercados de transporte, indústria e consumo, este é um momento oportuno para investir em soluções que reduzam os custos das obras e, ao mesmo tempo, diminuam o impacto ao meio ambiente. Segundo ele, “deve-se apostar em tecnologias que agreguem valor aos imóveis pela durabilidade, funcionalidade, conforto, fácil instalação e redução de gastos com manutenção e conserto no médio e longo prazo”.
Além de contribuírem com o meio ambiente, as inovações podem tornar a construção mais viável, podendo ser fator decisivo para alguns clientes. Os projetos com certificação de sustentabilidade tendem a ser melhor vistos e projetam a empresa para uma economia mais rentável, favorecendo novos negócios e contribuindo para a expansão da área. Dentre as novas ferramentas, pode-se citar a impressão 3D, inteligência artificial, drones, internet das coisas (IOT), tijolos ecológicos, realidade aumentada, modelagem de informação da construção (BIM) e lean construction (construção enxuta).
Tubulações
Como parte desses avanços, as construtoras têm buscado também tubulações mais sustentáveis. “Com o crescente número de novas construções nas metrópoles globais, é importante estar atento aos materiais mais eficientes e seguros para garantir a integridade dos sistemas hidráulicos”, afirma Prado. Segundo ele, “a segurança e a sustentabilidade devem ser os requisitos mais importantes na escolha do sistema de tubulações”.
O especialista explica que materiais mais resistentes e certificados apresentam menores chances de fissuras durante e após a instalação dos tubos, o que reduz as possibilidades de acidentes estruturais e a necessidade de substituição. “Com isso, a quantidade de resíduos a médio e longo prazo é diminuída”, reforça.
A Lubrizol trabalha com marcas certificadas internacionalmente para o fornecimento de tubos produzidos com cloreto de polivinila clorado, o CPVC. A empresa é a criadora do composto, considerado atualmente uma solução de ponta para tubos e conexões, sendo o mais adequado para instalações hidráulicas para água quente e fria. O material é muito utilizado, mas não somente em edifícios mais altos que demandam materiais mais resistentes à pressão. As linhas oferecidas pela companhia são comercializadas mundialmente e cumprem as mais exigentes regulamentações nacionais e internacionais que comprovam a resistência, eficiência e segurança dos produtos.
Linha FlowGuard
Produzida para prédios residenciais e comerciais, as tubulações termoplásticas FlowGuard possuem maior resistência ao crescimento bacteriano nas tubulações, desinfetantes e corrosões. Além disso, suportam temperaturas de até 93,3°C, 25% mais do que outros termoplásticos. “São também altamente econômicas, sendo instaladas com 50% mais agilidade do que qualquer sistema metálico e sem a necessidade de calor ou eletricidade, o que torna o processo mais seguro. Outra vantagem é que não apresentam corrosão e outros desgastes ao longo do tempo, reduzindo os custos com manutenção também em cerca de 50%”, destaca Prado, que comenta ainda que “a solução não provoca danos a estruturas próximas, como paredes e suportes, ao contrário de tubulações comuns”.
O especialista acrescenta ainda que outro benefício de FlowGuard é a sua resistência ao cloro. “Isso é importante porque o tratamento recomendado contra o crescimento bacteriano em sistemas de água é a utilização de cloro. Os tubos e conexões da linha possuem em sua composição moléculas de cloro que, em combinação com aditivos de alta tecnologia produzidos pela Lubrizol, interagem bem com uma infinidade de produtos químicos agressivos, assegurando melhor qualidade da água”, afirma.
