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Escassez de mão de obra na construção civil leva empreiteiras a buscarem novos métodos construtivos

29/02/2012 - 14:02
Escassez de mão de obra na construção civil leva empreiteiras a buscarem novos métodos construtivos

Com redução no tempo de obra e menor quantidade de trabalhadores na construção, utilização de materiais pré-fabricados torna-se a melhor solução para diminuição de custos e falta de mão de obra.

Foi-se o tempo em que construir tijolo por tijolo era a melhor opção. A escassez de mão de obra na construção civil, principalmente em época de grandes eventos, como Copa do Mundo e Olimpíadas, é um dos motivos para a busca por novos métodos construtivos, que exijam menor número de trabalhadores para sua realização.

A fim de apresentar uma alternativa moderna ao sistema construtivo convencional, a Sudeste defende a utilização das Paredes Duplas para a construção civil. O sistema consiste na montagem dos módulos, que chegam prontos ao local da obra. As paredes, com dimensões que chegam a 13,30 m x 3,20 m de comprimento e 37 cm de espessura, são içadas por máquinas e, em seguida, recebem preenchimento interno com concreto ou material necessário em função do projeto. O método apresenta-se como uma solução economicamente viável, justamente por contar com menos operários no canteiro de obras, o que também reduz os custos com o tempo de trabalho, visto que a execução dos serviços chega a ser 30% mais rápida que as técnicas convencionais.

O resultado obtido com a utilização desse tipo de material é uma obra com paredes maciças, lisas e homogêneas. De acordo com Fabio Casagrande, o sistema pode ser implantando em qualquer tipo de projeto. “Por ser controlado digitalmente e ter ampla flexibilidade quanto às dimensões, o sistema de Paredes Duplas permite a construção customizada e em escala”.

Além de preciso, flexível e veloz, o sistema industrializado apresenta outras vantagens, como a customização do projeto, sendo possível prever aberturas para portas, janelas, sistema elétrico e hidráulico, e um canteiro de obra mais limpo, já que dispensa a utilização de massa fina. Também em prol da sustentabilidade, o sistema industrializado tem desperdício zero de material e permite a reutilização das placas.

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