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Scopus Construtora & Incorporadora realiza uma das obras de maior importância cultural do Brasil

03/04/2013 - 15:04
Scopus Construtora & Incorporadora realiza uma das obras de maior importância cultural do Brasil

Com mais de 20 mil m2, a Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin, que abriga um acervo de 39 mil títulos e 55 mil volumes, é o mais recente projeto da empresa

Há 34 anos no mercado, a Scopus Construtora & Incorporadora inclui em seu portfólio mais uma obra de sucesso e de grande importância no cenário cultural paulistano. Resultado da parceria, desde 2009, entre a construtora e os arquitetos Rodrigo Mindlin e Eduardo de Almeida, a Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin será inaugurada no próximo sábado, 23 de março, às 16 horas. O empreendimento está localizado na Cidade Universitária, em São Paulo.

O sócio controlador da Scopus, Dirceu Camargo Filho, comenta sobre as diferentes fases da obra. “A execução foi dividida em quatro etapas, além do processo de fundação e terraplanagem, que não foi executado pela Scopus. Com 21.950 m², altura de 22m e extensão de 197m, o local, que anteriormente abrigava uma praça, teve a aplicação de contenção e o terreno cortado para abrigar o subsolo, que foi drenado por conta da existência de um lençol freático aflorado em decorrência das características do solo. A fundação, executada com estaca-raiz foi concretada ‘in loco’ e a contenção em solo grampeado; essa técnica foi escolhida por apresentar vantagens relacionadas ao escoramento de escavação e na estabilização de taludes”, conta.

O engenheiro relata que a etapa seguinte a esse processo de preparação do solo foi marcada pela implantação da estrutura de concreto, moldada “in loco”, e da execução da laje nervurada que foi considerada a mais indicada para  vencer os grandes vãos do projeto arquitetônico. Para a aplicação desta técnica, que foi responsável pela redução do consumo de concreto e aço, conta Dirceu, foi utilizado o sistema de formas do tipo cubetas, que exigiu um processo minucioso de cimbramento e escoramento.

Para os acabamentos da Biblioteca Brasiliana foram utilizados pisos elevados monolíticos, que correspondem a um novo conceito, já que é possível instalá-los com grande rapidez. “A característica autonivelante e vazada facilita a passagem de todos os tipos de instalações sob o piso e acesso em qualquer ponto e alturas variadas; e sua aplicação, feita por meio de piso duplo com isolação interna, diminui os ruídos de impacto, mesmo os provenientes de outros ambientes”, reforça. O acabamento dos pisos foi feito em pedras tipo Basalto.

Nos banheiros, também foram aplicados pisos de basalto por conta de sua resistência e as paredes foram revestidas com laminados melamínicos, que por terem um pequeno número de juntas auxilia a limpeza, além de ser uma boa opção em relação à estética que apresenta. Três tipos de forros foram utilizados no empreendimento; gesso, metálico e mineral acústico. O forro de gesso está presente em ambientes como banheiros e copa, enquanto o metálico foi disposto nas áreas externas, e o mineral acústico, no CPD, na sala de telefonia e em outras áreas que necessitavam deste tipo de material para um bom isolamento acústico. Os espaços foram ligados por uma grande cobertura com lanternim central de vidro laminado, o que permite a entrada de luz natural, e o forro de chapa perfurada utilizado protege os livros da radiação solar direta.

Além do projeto de iluminação realizado pela Mingrone, que garantiu o requinte dos espaços por conta dos diversos tipos de luminárias dispostos nos ambientes, o Instituto de Elétrica e Eletrônica (IEE) da USP desenvolveu uma concepção de geração de energia fotovoltaica na cobertura do edifício. Esta técnica garante que a energia solar absorvida possa suprir a demanda do complexo durante o dia, reduzindo o uso de energia e promovendo a utilização de elementos sustentáveis.

A segurança da Biblioteca, idealizada pelo bibliófilo José Mindlin, também recebeu atenção especial por parte da Scopus Construtora & Incorporadora. Com um eficiente sistema de automação composto por controles de acesso e sensores que são considerados um dos diferenciais da miscelânea de acabamentos, o prédio conta também com uma sala de segurança equipada com monitores que recebem as imagens captadas pelas diversas câmeras espalhadas pelo local. 

Na parte externa do edifício, fazendo uso do paisagismo integrado, um bosque será criado e as árvores subtraídas do espaço que abriga a Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin foram replantadas, além de outras mudas terem sido plantadas no bairro do Butantã para compensar as que foram retiradas.

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