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Construção Civil segue otimista em 2014

14/01/2014 - 12:01

A previsão é de que o PIB do setor cresça 2,8% durante o ano

No ano de 2013, o setor da Construção Civil, manteve um ritmo lento o que prejudicou sua projeção de crescimento. Segundo o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP) o setor fechou o ano com um crescimento de 2%, abaixo dos 2,5% do PIB nacional.

O Sinduscon-SP, entretanto, avalia que as expectativas para 2014 são de retomada no setor e estima um crescimento de 2,8%. Para Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat), que mensalmente divulga um termômetro do desempenho do setor, 43% do mercado acredita que o primeiro mês do ano será um bom período, o que mostra esperança de melhora para o mercado.

Este otimismo também está presente na venda de materiais. De acordo com uma pesquisa realizada com 530 lojistas das cinco regiões do Brasil pela Associação Nacional dos Comerciantes de Materiais de Construção (Anamaco), espera-se um desempenho 6% melhor no primeiro semestre e 8% no segundo semestre encerando o ano com um crescimento de 7,2%. Cerca de 27% dos estabelecimentos pretendem contratar novos funcionários já em Janeiro.

Para Bruno Badan, gerente comercial da Cimentolit, empresa que produz argamassas e rejuntamentos, o ano acima de tudo, deve ser de cautela: “2014 será um bom ano para a construção, mas com tantos eventos importantes, será um ano de euforia e algumas incertezas. Sentimos uma leve aceleração no mercado no segundo semestre de 2013 e aumento nas reformas por conta da retomada nos investimentos dos brasileiros. Para a Cimentolit 2014 será um ano de fortalecimento da marca e investimentos internos”.

A pesquisa realizada pela Anamaco também aponta um crescente otimismo, principalmente nas regiões Centro-Oeste e Nordeste, com relação às ações do governo para o ano de 2014. Uma destas ações é referente ao IPI para materiais de construção. Em dezembro de 2012, através do decreto 7879/12, a Presidente do Brasil, Dilma Roussef, fixou o valor da alíquota em 0%, e tudo indica que a redução continuará em vigor em 2014.

“Como as obras de infraestrutura no País estão aceleradas, o dólar acena alta e o Brasil tende a equilibrar sua balança comercial, esperamos que seja um ano positivo para todos, haja vista a baixa taxa de inadimplência geral registrada no País. Esse é um ano de reorganização estrutural e essas são boas notícias” - comemora Badan.

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