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Fabricantes de silicone querem aprimorar segurança de fios e cabos

17/10/2016 - 10:10

Comissão de Silicones da Abiquim trabalha para a revisão da norma sobre instalação elétrica de baixa tensão 

A Comissão Setorial de Silicones, da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim) deu mais um passo importante para o aprimoramento da regulação sobre aplicações de silicone em fios e cabos, com intuito de melhorar a segurança dos consumidores.

Após a regulamentação pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) da certificação de fios e cabos revestidos com borracha de silicone, agora a Comissão Setorial de Silicones - constituída pelas fabricantes Bluestar, Dow Corning, Momentive e Wacker - está trabalhando para a revisão da norma referente à instalação elétrica de baixa tensão, a NBR 5410. O documento completo deve ser encaminhado para consulta nacional, na ABNT (Associação Brasileiras de Normas Técnicas), no segundo semestre do próximo ano.

Resistente a altas temperaturas, a borracha de silicone protege fios e cabos de forma mais eficiente, minimizando risco de fogo na camada de proteção, quando expostos à sobrecarga de energia. O uso de borracha de silicone em condutores tem se mostrado uma solução técnica e economicamente viável, além de competitiva, em relação aos demais materiais.  Isto porque o material mantém suas dimensões originais e isolação, sem expor a parte metálica interna do condutor, evitando curtos circuitos e choques elétricos.

"Com a regulamentação do Inmetro, somente produtos fabricados de acordo com as Normas Técnicas em vigor e certificados poderão ser comercializados, aumentando a confiabilidade do material", afirma Irineu Bottoni, coordenador da Comissão. Essa era uma lacuna no campo regulatório que precisava ser resolvida,  como mostrou estudo realizado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), sobre o Potencial de Diversificação da Indústria Química, divulgado em 2015.  

Com essa normatização, os fabricantes de silicones almejam posicionar o Brasil, em termos de regulação, no mesmo patamar de Estados Unidos, Europa e Ásia.

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