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REVISTA
CONSTRU
CHEMICAL
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REVESTIMENTOS BICOMPONENTES
Máximo desempenho
Por Fábio Sabbag
Estimativas de mercado indicam que as vendas de cimento no
mercado brasileiro totalizaram 68,3 milhões de toneladas em
2012, com um crescimento de 6,9% em relação a 2011. Em para-
lelo vêm os revestimentos bicomponentes com alto poder de
reparo na construção civil, por exemplo
As previsões iniciais eram de
um crescimento maior, próximo a
8% em 2012. As vendas no quarto
trimestre de 2012 cresceram 4,4%,
refletindo a tendência de desace-
leração, quando comparados aos
crescimentos registrados no 1º, 2º e
no 3º trimestre de 2012, que atin-
giram 13,7%, 5,9%, e 4,7% respec-
tivamente.
No mês de dezembro, as vendas
de cimento para o mercado interno
atingiram 5,1 milhões de toneladas,
uma queda de 1,0% em relação a
igual mês do ano anterior e cerca
de 13% abaixo do mês de novem-
bro último. O Nordeste foi o grande
destaque do País em termos de ven-
da de cimento.
Utilizados para reparo no con-
creto, os revestimentos bicompo-
nentes da Vedacit, por exemplo, são
fornecidos já dosados e o desempe-
nho é previamente ensaiado. “Os
revestimentos bicomponentes são
utilizados para reparos no concre-
to. Durante o processo construtivo
podem ocorrem falhas na mistura
dos materiais constituintes, no lan-
çamento, falta de cura, deficiência
das formas, altura de lançamento
inadequada, temperatura ambiente,
entre outras. Essas falhas causam
patologias no concreto, que preci-
sam ser reparadas com produtos
compatíveis com a resistência do
concreto original. O concreto tam-
bém sofre deterioração provocada
ao longo do tempo e por falta de
manutenção preventiva”, explica
Eliene Ventura, gerente técnica da
Vedacit/Otto Baumgart.
Carmem Sáloa Taha, engenheira
do departamento técnico da Usinas
Fortaleza, fala que os revestimentos
bicomponentes, na área de cons-
trução civil, sempre foram consi-
derados adequados para os pro-
cessos de impermeabilização
em obras, pois normalmente
um dos componentes do con-
junto se trata de uma resina.
“Atualmente as infiltrações de
umidade são consideradas as
maiores causas de anomalias
em obras após médio ou longo
prazo”, completa.
Jose Luis Balancin, coor-
denador técnico da Soluflex,
ressalta que os revestimentos
bicomponentes são usados
em locais que sofrem abrasão,
onde há maior exigência do imper-
meabilizante. “Também são usados
em locais onde há ataque de produ-
tos químicos com superfície mo-
lhada, pois apresentam o melhor
desempenho”, acrescenta.
Funcionalidades
A engenheira do departamento
técnico da Usinas Fortaleza alerta
para o fato de que os aplicadores
da área de construção no Brasil
ainda apresentam dificuldades em
preparar e aplicar produtos bicom-
ponentes, o que gera resultados
inadequados e prejudiciais. “A Usi-
Eliene Ventura, gerente técnica da Vedacit/Otto Baumgart
Carmem Sáloa Taha, engenheira do
departamento técnico da Usinas Fortaleza