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REVISTA
CONSTRU
CHEMICAL
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REVESTIMENTOS BICOMPONENTES
Matérias-primas ambientalmente corretas
na Fortaleza, atenta às caracterís-
ticas culturais de sua mão de obra,
procura desenvolver produtos que
facilitem o preparo, a aplicação e,
principalmente, apresentem me-
nos riscos de falhas e em consequ-
ência anomalias em obras. A Usina
Fortaleza, em 2013, pretende lan-
çar produtos que inovarão o mer-
cado de construção por meio de
uma nova tecnologia e buscando
sustentabilidade. Para esta finali-
dade, realiza investimentos signifi-
cativos na área de desenvolvimen-
to e produção”, fala Carmem.
Balancin diz que os revesti-
mentos bicomponentes são mais
versáteis, porém com custo maior.
Carla Rojo, gerente de ma-
rketing da Amino, explica que
o PU rígido como isolante tér-
mico apresenta um dos meno-
res coeficientes de transmissão
de calor, sendo eficaz em deixar
o calor para fora ou de manter
o frio dentro, no caso de am-
bientes refrigerados.
Quesito indispensável atu-
almente, a sustentabilidade
encontra seu par ideal nesse
ponto. “Prédios com um cor-
reto isolamento térmico de
poliuretano utilizam o ar-con-
dicionado e o ventilador com
menor intensidade, porque não
há tanta perda de temperatura,
resultando em uma redução do
gasto de energia. No segmento
de refrigeração, a importância
do PU é ainda maior. Em de-
pósitos refrigerados, para con-
servar alimentos perecíveis,
remédios e outros produtos,
o consumo de energia elétrica
costuma ser alto. O isolamento
com PU oferece vantagens nes-
ses casos, diminuindo o custo
de energia de estocagem e o im-
pacto ambiental”, explica Carla.
Segundo dados da Abiquim,
mais de 85% do que é gasto para
aquecer ambientes é desperdiçado
em construções sem isolamento
térmico correto. “O PU rígido é
amigo do meio ambiente, pro-
porcionando uma boa capacida-
de de absorção sonora, ambien-
tes com temperatura agradável e
diminuindo o gasto de energia.
Na construção civil, soluções em
necessárias”, observa Carla,
acrescentando que a Amino
fornece, dessa forma, as diretri-
zes adequadas para a utilização
dessas soluções construtivas
tecnológicas para a redução do
consumo de energia, redução
da emissão de gases poluen-
tes e, consequentemente, a di-
minuição do impacto ao meio
ambiente.
“O foco é produzir soluções
da forma menos agressiva pos-
sível, buscando melhorias con-
tínuas e de menor impacto ao
meio ambiente”, diz Carla.
Tendo em vista essas ações,
Carla avisa que a empresa tra-
balha para substituir em suas
formulações o 141b, um HCFC
de alto ODP (Ozone Depletion
Potential), que afeta a camada
de ozônio. A Amino introdu-
ziu também em sua linha as
colas base água, desmoldantes
base água, além de produtos
como cola para recuperação de
“scrap” de espumas, borrachas
e tecidos, reaproveitando a ma-
téria-prima e refugos que eram
descartados.
Carla Rojo, gerente de marketing da Amino
funcionalidade, eficiência e tec-
nologia verde são cada vez mais
“O mercado de resinas, produtos
e aplicações é muito vasto, pois o
epóxi e suas derivações, que per-
mitem a adição de outros com-
ponentes na formulação, podem
gerar outros produtos e subpro-
dutos com variadas aplicações”,
detalha o coordenador técnico da
Soluflex.
Eliene observa que é funda-
mental o parecer de um enge-
nheiro sobre as reais condições
da estrutura e a especificação do
produto mais adequado. “É preci-
so ainda executar a impermeabili-
zação sobre as peças recuperadas”,
explica a gerente técnica da Veda-
cit/Otto Baumgart.
José Luis Balancin, coordenador técnico
da Soluflex