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CONSTRU
CHEMICAL
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argamassas poliméricas
podemos agregar de maneira muito
mais econômica algumas proprieda-
des que para conferir nas argamas-
sas convencionais são muito caras,
como, por exemplo, a característica
hidrofugante, fungicida e flexibili-
dade. Porém, a grande diferença que
ainda faz gerar muita desconfiança é
o sistema de cura e o material cura-
do. O cimento depois de hidratado,
mesmo na presença de umidade,
forma um material cristalino inor-
gânico. Já as argamassas poliméricas
curam na ausência d’água e formam
um material polimérico.”
O diretor da Novacolor ainda
explica que a qualidade das arga-
massas cimentícias convencionais
podem variar demais, de extrema-
mente rígidas a semiflexíveis, duras
para materiais que esfarelam, e al-
tamente colantes para misturas sem
poder de adesão. “Existem muitas
variáveis na obtenção das mesmas,
como desuniformidade de medidas,
umidade na areia, tipo de cimento,
reatividade da cal e aditivação. A
argamassa polimérica Geofix é uni-
forme do início ao final da obra, de
uma obra para outra, e é sempre o
mesmo material com as mesmas ca-
racterísticas. Além disso, tem mais
aderência, flexibilidade, suporta
mais peso e resiste tanto quanto uma
argamassa cimentícia convencional”,
ressalta Júnior.
Mais ecológica
A argamassa polimérica é con-
siderada mais ecologicamente cor-
reta do que a convencional. “Por
serem produtos industrializados, as
argamassas poliméricas possuem
dosagens controladas dos compo-
nentes inorgânicos, o que promove
sua redução de consumo na obra.
Adicionalmente, no caso das arga-
massas modificadas por polímeros
dispersíveis em pó, a embalagem é
mais fácil de ser eliminada e causa
menor impacto ambiental. Somente
há embalagens de papel para serem
eliminadas, em vez de baldes plás-
ticos de produtos líquidos”, destaca
Grimaldi.
Para Júnior, da Novacolor, o
produto torna-se ecologicamente
correto por poluir menos, e nesse
caso, 32 vezes menos. “A quantida-
de de CO2 gerada na fabricação das
matérias-primas da argamassa con-
vencional e sua mistura na obra para
o assentamento de 1m² de parede é
de aproximadamente 9,6kg/m² de
parede (fabricação do cimento, ex-
tração de areia, extração do calcário
e posterior calcinação para a obten-
ção da cal, a energia das betoneiras,
transportes etc.). Já a quantidade de
CO2 gerada pela quantidade de Ge-
ofix necessária para o assentamento
de 1m² de parede é de 0,3kg. Além
disso, gera menos entulhos na obra
e temos um sistema de coleta das
embalagens utilizadas, onde nos
responsabilizamos pela destinação
correta dessas embalagens.”
Eliene, da Vedacit/Otto Baumgart,
informa que a argamassa
polimérica evita infiltração
de água nas edificações.
“Isso prolonga sua vida útil,
além de também ocorrer a
redução de entulho”.
Luiz Gomes Barbosa Júnior, diretor da
Novacolor
Eliene Ventura, gerente técnica
da Vedacit/Otto Baumgart
Paulo Grimaldi, gerente de marketing -
Construction Polymers South America da
Wacker