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CONSTRU
CHEMICAL
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biocidas
a isso o aquecimento do mercado da
construção civil em todo o Brasil,
devido a fatores governamentais e à
própria expansão da economia que
aumentam a procura por produtos
voltados para este setor e, por con-
sequência, pelos biocidas”, declara
Elton Oliveira, coordenador de ma-
rketing e vendas da Polyorganic.
A tendência para este ano está
fortemente atrelada à busca de bio-
cidas menos tóxicos, agora o desafio
fica por conta das fabricantes em
trazer para o mercado alternativas
mais sustentáveis e com melhor cus-
to benefício.
Avanços e tendências
As tendências para o mercado
de biocidas na construção civil são
produtos com baixo VOC e ativos
mais resistentes contra lixiviação,
degradação por temperatura, UV
etc. “Isto traz benefícios às pessoas
envolvidas nas fábricas, ao consu-
midor final e ao meio ambiente, já
que estão utilizando produtos com
maior robustez e eficácia para preve-
nir os problemas de contaminação.
A Thor é uma empresa inglesa, pro-
dutora e formuladora de biocidas.
Na Europa existe uma pressão cada
vez maior por produtos com menor
toxicidade e que estejam aprovados
pelo BPD (Biocides Product Direc-
tive), portanto, a empresa está cons-
tantemente desenvolvendo produ-
tos que atendam estas necessidades
com eficácia e custo competitivo
por meio de blends com diferentes
ingredientes ativos que apresentem
sinergia em condições bastante difí-
ceis de preservação, como é o caso
dos produtos à base de lignossulto-
nato. Nossa linha Acticide compre-
ende uma extensa gama de produtos
líquidos e em pó”, destaca Antonio
Matteucci, gerente técnico da Thor
Brasil.
Para Carlos Eduardo Carvalho,
técnico em aplicação de biocidas da
Dow Microbial Control, unidade
de biocidas da Dow, o biocida ide-
al deve ter um efeito rápido, pois
muitas matérias-primas são suscetí-
veis à contaminação; ser compatível
com a formulação, principalmente
aminas, que na maioria das vezes
inativam os biocidas; e com pH al-
calino. “Além disso, não deve alterar
as propriedades dos produtos, como
por exemplo, no caso das tintas alte-
ra a cor, viscosidade e cobertura. No
segmento, a Dow Microbial Control
está trazendo algumas inovações,
uma delas é o Bio-Pruf, produto que
traz à tinta um efeito antibactéria,
antimofo e antialgas. Além disso, o
selo de Bio-Pruf é utilizado pelo fa-
bricante em suas embalagens, asse-
gurando ao consumidor que a tinta
passou pelo mais rígido teste e com-
provando a sua eficácia.”
Oliveira, da Polyorganic, afirma
que claramente a tendência é por
produtos ecologicamente corretos,
com amplo espectro de atuação,
eficazes em dosagens muito baixas
e inertes nos sistemas em que são
utilizados. “Novas vertentes estão
estudando viabilidade de produtos
de origem vegetal, bem como a pos-
sibilidade de utilização de moléculas
já existentes em sinergia com com-
postos ecologicamente corretos de
forma que tenham uma viabilidade,
Carlos Russo, diretor técnico da Adexim-Comexim