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REVISTA
CONSTRU
CHEMICAL
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biocidas
tanto em performance como comer-
cial para tais itens. A Polyorganic
está avaliando novos ativos, inclusi-
ve, materiais à base de nanotecnolo-
gia de prata, porém nesse momento
tais moléculas demandam estudos
técnicos e de viabilidade comercial.”
Na opinião de Luis Gustavo Lige-
re, coordenador de vendas / Região
Cone Sul da Unidade de Negócio
Proteção de Materiais da Lanxess,
a sustentabilidade é um dos temas
discutidos em um mundo limitado
de recursos e problemas ambientais.
“A Lanxess, por meio de seu corpo
técnico especializado, preocupa-
-se não somente com a preservação
final do produto, mas com a quali-
dade microbiológica de toda cadeia
produtiva e com a saúde e segurança
das pessoas envolvidas no proces-
so de produção. São analisadas as
matérias-primas, tanques de arma-
zenagem, água de processo, estoca-
gem e são oferecidos treinamentos
técnicos de segurança de produto.
O objetivo final é o uso racional
dos biocidas. O desenvolvimento e
aprimoramento técnico contínuo
do nosso portfólio também é uma
ferramenta vital para a determina-
ção de novas tendências, como, por
exemplo, a tecnologia recentemente
desenvolvida pela Lanxess, e que é
capaz de liberar gradativamente o
ingrediente ativo de uma formula-
ção biocida, mantendo-a ativa por
um período maior”, informa.
Como novidade, a Lan-
xess possui em seu portfólio
o Preventol B5, produto que
pode ser incorporado em
mantas asfálticas e imper-
meabilizantes betuminosos,
conferindo proteção contra
a penetração de raízes. “É
um produto ecologicamen-
te correto porque não mata
a planta, apenas desvia o
curso de suas raízes, evitan-
do, assim, danos em estru-
turas. Pode ser empregado
na construção de telhados
verdes, por exemplo”, ressal-
ta Ligere.
Carlos Russo, diretor téc-
nico da Adexim-Comexim,
acredita que com o maior
conhecimento do mercado
teremos o uso de produtos
atóxicos, o que será melhor
para todos. “Nossos for-
necedores do Japão estão
trabalhando para desenvol-
ver um sistema que ofereça
total garantia de controle
bacteriológico atóxico de
longa duração inclusive
para superfícies revestidas com pro-
dutos naturais, nas quais há difícil
penetração. Esperamos que o Brasil
tenha esse produto ainda em 2013.”
Vantagens e benefícios
O biocida na formulação tem
função preventiva, ou seja, a função
do biocida é evitar a proliferação
de microorganismos dentro da
embalagem (proteção in can) e,
dependendo da aplicação final
do produto a ser protegido, tam-
bém é possível protegê-lo contra
o ataque do chamado filme seco
(dry film). “O principal benefício
do uso de biocida é evitar as con-
sequências que uma contamina-
ção microbiológica pode causar:
alteração no pH, cor, odor e vis-
cosidade. Dependendo do grau
de contaminação, o produto final
pode perder suas características e
causar um grave problema de ima-
Elton Oliveira, coordenador de marketing e
vendas da Polyorganic
gem e credibilidade para a empresa
que o produz”, informa Ligere, da
Lanxess.
Oliveira, da Polyorganic, explica
que, via de regra, são necessárias
pequenas quantidades de biocidas
em formulações de materiais em
geral utilizados em construção civil,
como plásticos, poliuretanos, tintas
e aditivos para concreto, as quais
podem significar um aumento de
custo referente a menos de 0,01% do
custo total da fórmula com o benefí-
cio primordial de manter o produto
livre de contaminação microbio-
lógica. “Assim consegue-se manter
o produto dentro das suas caracte-
rísticas físico-químicas inalteradas,
aumentando o tempo de vida útil
dessas linhas e dando maior segu-
rança tanto ao produtor como ao
consumidor.”
Luis Gustavo Ligere, coordenador de vendas / Região Cone Sul da
Unidade de Negócios Proteção de Materiais da Lanxess
Antonio Matteucci, gerente técnico da Thor Brasil