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REVISTA
CONSTRU
CHEMICAL
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agentes de cura
Esses agentes de cura à base de CNSL, segundo No-
gueira, proporcionam um tempo de cura mais rápido
até em baixas temperaturas e com alta umidade, pro-
porcionando alta resistência à água e corrosão, uma
aderência excelente a concretos e estruturas de aço que
não foram bem preparadas (molhadas ou contamina-
das com óleo), “um ótimo equilíbrio de flexibilidade
e alta força de ligação, e a possibilidade de estender a
janela de tempo de repintura se necessário. Essas pro-
priedades reduzem o risco de falhas durante a aplica-
ção do produto, evitam atrasos devido ao mau tempo
e permitem uma alta produtividade”. Além disso, a
Cardolite também oferece esses produtos sem solven-
te e com baixa viscosidade, para diminuir emissões de
compostos orgânicos voláteis (VOC) e cumprir com as
novas legislações que afetam a construção civil.
“Cada vezmais a indústria de construção civil requer
sistemas de alta durabilidade que possam ser aplicados
o mais rápido possível e durante o ano todo, independen-
temente das condições climáticas. E, além disso, oferecer
um produto com essas propriedades, que seja sustentável
devido ao baixo VOC e alto conteúdo renovável, faz com
que os agentes de cura da Cardolite sejam os mais adequa-
dos às construções modernas”, justifica Nogueira.
Adriana, da Dow, concorda: “O mercado atual exige
produtos mais eficazes, com boa trabalhabilidade e exce-
lente resistência, além de secagem rápida. Os agentes de
cura proporcionam todos esses benefícios. Além disso, a
sustentabilidade se tornou item obrigatório nos produ-
tos e os agentes de cura epóxi da Dow base água de baixa
emissão de voláteis são soluções que não agridem o meio
ambiente. Inovadores, os agentes facilitam as formulações
de baixo teor de VOC e baixo odor, são ideais para uso
em pisos e locais internos, onde os solventes orgânicos
precisam ser evitados. Hoje, o Brasil não está totalmen-
te desenvolvido em termos de normas e regulamentações
ambientais para essas aplicações, mas como há uma ten-
dência forte vinda da Europa, entendemos que muito em
breve será também uma realidade brasileira.”
O portfólio da Dow inclui agentes de cura base água
que são ideais para uso em pisos e locais internos. Os be-
nefícios incluem baixo odor, secagem rápida para aplica-
ções mais ágeis, e a capacidade de cura a baixas tempe-
raturas para possibilitar a aplicação em variados climas
e estações. “Um bom exemplo que podemos citar são as
aplicações em câmaras de baixa temperatura, onde nem
sempre o cliente tem a disponibilidade de tirá-la de opera-
ção para aplicação do produto”, argumenta Adriana.
Para uma construção moderna eles são imprescindí-
veis, conforme Fábio Pires, diretor técnico da Camargo
Química. “E não é simplesmente por causa da maior qua-
lidade do concreto, mas por algo ainda mais importante
nos tempos modernos: sustentabilidade. Se não se usa al-
gum tipo de agente de cura é preciso hidratar o concreto
fresco de outra forma, e a forma mais utilizada ainda é a
água. Se for utilizado um agente de cura, é preciso apenas
uma aplicação; já com o uso da água irá precisar de várias
aplicações, resultando em um desperdício imenso.”
Adriana Amélio, gerente de marketing e
produto para epóxi na América Latina
da Dow
José Eduardo Granato, gerente das unidades de Aditivos para
Concreto e Argamassas, Pisos Industriais, Recuperação e Reforço
Estrutural da Viapol
Marcelo Reis, diretor presidente da
Reis e Reis
FábioPires,diretortécnicodaCamargoQuímica:“Se
nãoseusaalgumtipodeagentedecuraépreciso
hidrataroconcretofrescodeoutraforma,eaforma
maisutilizadaaindaéaágua.Seforutilizadoum
agentedecura,éprecisoapenasumaaplicação;já
comousodaáguairáprecisardeváriasaplicações,
resultando em um desperdício imenso.”