Revista ConstruChemical - Edição 20 - page 41

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mercado
Déficit emprodutosquímicos recua
5,9%noprimeiro trimestre
Forte desvalorização cambial e redução daatividade industrial contêm
importações
O déficit acumulado da balança comercial de pro-
dutos químicos atingiu US$ 6,0 bilhões no primeiro
trimestre do ano. O valor representa uma queda de
5,9% em relação aomesmoperíodode 2014. Nos últi-
mos 12meses (abril de 2014 amarço de 2015), o défi-
cit ultrapassaUS$ 30,8 bilhões.
Nos três primeiros meses de 2015, as importações
de produtos químicos foram de US$ 9,1 bilhões, uma
retraçãode6,8% em relaçãoaomesmoperíododoano
anterior. Já as exportações, de US$ 3,1 bilhões, apre-
sentaram redução de 8,5%namesma comparação.
Os intermediários para fertilizantes foram o prin-
cipal item da pauta de importação brasileira de pro-
dutos químicos, com compras de US$ 1,2 bilhão no
primeiro trimestre deste ano, ultrapassando as impor-
tações de resinas termoplásticas, que totalizaramUS$
1,1 bilhão no período.
Em termos de volume, as importações de produtos
químicos totalizaram 7,5 milhões de toneladas entre
janeiro e março, ao passo que as exportações foram
de praticamente 3,7milhões de toneladas, respectiva-
mente uma queda de 4,2% e um aumento de 6,7% em
relação ao primeiro trimestre de 2014.
Emmarço, as compras externas de produtos quími-
cos chegaram aUS$ 3,2 bilhões, um aumento de 15,6%
em relação a fevereiro. As exportações, de US$ 1,1 bi-
lhão, registraram, por sua vez, elevação de 28,5% em
igual comparação. Em relação a março de 2014 foram
registradas queda de 2,3% das importações e aumento
de 7,4% das exportações.
Para a diretora de assuntos de comércio exterior da
AssociaçãoBrasileira da IndústriaQuímica (Abiquim),
Denise Naranjo, o primeiro trimestre de 2015 foi par-
ticularmente delicado para a toda a indústria de trans-
formação, justificando a redução de 5,9%do déficit co-
mercial emprodutos químicos. “A reduçãoda atividade
industrial e as incertezas quanto às perspectivas eco-
nômicas futuras para todo o transcurso de 2015, atre-
ladas à forte desvalorização do real frente ao dólar nos
primeirosmeses do ano, fizeram com quemenos insu-
mos e matérias-primas fossem demandados pelo país
e, logo, os reflexos se estenderam naturalmente para
o comércio exterior brasileiro de produtos químicos”,
destaca a diretora.
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