REVISTA
CONSTRU
CHEMICAL
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AGENTESANTICORROSIVOS
teremos novidades em produtos para revestimento de dutos enterrados”, frisa
Corrêa.
CarlosAlbertoBravo, gerente técnico paraAmérica Latina daGrace Brasil, diz
queacorrosãoéumcomplexoprocessoeletroquímico. Por isso, aescolhae seleção
dasmatérias-primas de uma tinta anticorrosiva, eficiente e economicamente viável
é essencial para sua boa performance e desenvolvimento. “AGrace oferece a linha
Shieldex, pigmentos anticorrosivos atóxicos baseados na tecnologiade intercâmbio
iônico. A linha de pigmentosAC Shieldex está baseada em tecnologia de sílica gel
micronizada, tratadasuperficialmentecom íonsdecálcioqueserãoresponsáveispela
troca iônica.Seumecanismodeproteçãosedáemduasetapas: adsorção /fixaçãode
elementoagressoretroca iônicapor íonsCaeformaçãodeumabarreiraprotetorano
substratometálicopelos íonsCa liberados(passivação)”, completaBravo.
RoqueGuimarãesAntunes, diretordemarketingdaTranscor, explicaque, como
fornecedora indireta, aempresa temcomoclientesosprodutoresde insumosdesses
segmentos. “Dessa forma nossos clientes solicitam os produtos para seremutiliza-
dosnasdiversasgamasdeprodutosde revestimentosprotetivoseanticorrosivos.As
novas tecnologias têm como objetivo amelhor proteção emelhor custo benefício
aliados a preocupações ambientais ‘eco-friendly’. Fosfatos de zincomodificados e
produtos livresdezincosãoos ‘targets’depesquisaedesenvolvimentonomomento”,
apontaAntunes.
AntonioDominguezLopez, gerente técnicodeprodutodaLubrizol, explicaque
aempresaéespecialistaem tecnologiasdepolimerização,oquepermite terdiversos
aditivosdeorigemorgânicanoportfólio,sendoeles inibidoresdecorrosãoetambém
promotores de aderência. “Em ambos os casos esses aditivos possuemmais doque
umaúnicafunção,poispassivamosubstrato,criandoumafinacamadaquecontribui
naextensãodadurabilidadedoacabamento, e tambémpossibilitamgerarumefeito
sinérgicocomospigmentos ecargasanticorrosivasda formulação, potencializando,
assim, seudesempenho.Dentreosdesenvolvimentosmais recentesdaLubrizoldes-
tacamosatecnologiadeemulsõesdepolicloretodevinilideno.Háaindaanossa linha
Permax, que são emulsões utilizadas na formulação de primers anticorrosivos em
sistemasbaseágua industrial”,detalha.
CarlosCelsoRusso,diretortécnicodaAdexim-Comexim,representantedaSNCZ
França, avisaque a linhade anticorrosivos cobre todas as aplicações necessárias no
mercado, “desdeos tiposdemaioraplicaçãoatéosmais técnicoseecológicos”.
AmadeuPaiva,novosnegóciosdaBraschemical,
falaqueoprincipal produtopara tintas anticorrosi-
vas é oMiox, um óxido de ferromicáceo, ou seja,
suas partículas são lamelares. “Tem sidousadopor
mais de um século para proteção de estruturas de
aço carbono, e comoatendea requisitos ambientais
enãoé tóxico, estásendocadavezmaisusadonesse
mercado.O formato lamelardopigmentocriauma
barreirafísicaquedificultaapenetraçãodooxigênio,
vapord’águaegases, reduzindoaocorrênciadacor-
rosão”, analisaPaiva.
Ainda de acordo com Paiva, os recentes lança-
mentosforamassériesMioxMicroeSubmicro,com
granulometriavariandoentre2,5a50µm.“Comesse
tamanhoreduzidodepartícula,oclientepodeobter
revestimentos commenor densidade, melhor reo-
logia emenor espessuradefilme,mantendoou até
melhorandoaspropriedadesanticorrosivas.Épossí-
velsubstituirparcialmentepigmentosanticorrosivos
decustoelevado, eassimbaixarocustoda fórmula,
mantendoamesmaperformance”, completa.
NORMADEPROJETODEESTRUTURASDECONCRETOÉRECONHECIDA INTERNACIONALMENTE
Maisumavez, aNB-1–comoéchamadaaABNTNBR6118– foi reconhecidapela InternationalOrganization forStandardi-
zation (ISO), sendoregistradanoseletoroldenormas técnicasqueatendemàsexigências internacionaisepodemserutilizadasem
qualquer localdoplanetaparaoProjetodeEstruturasdeConcreto
Esse reconhecimentoocorreuna reunião realizadaem28deoutubrode2015pelo ISO/TC71/SC4 (PerformanceRequirements
for Structural Concrete), emSeul, naCoreia, ondeoBrasil foi representadopor SuelyBueno, engenheira e coordenadoradaCo-
missãodeEstudodaABNTedoComitêTécnico Ibracon /AbecedeProjetoEstrutural (CT301), epor SofiaDiniz, professorada
UniversidadeFederaldeMinasGerais, líderdadelegaçãobrasileiranaISOháseteanos.
Em 2008, quando pela primeira vez essa norma brasileira foi registrada pela ISO, esteve à frente da delegação o engenheiro
FernandoStucchi, daEscolaPolitécnicadaUniversidadedeSãoPaulo, assessoradoporumgrupodeprofissionaisquemanteveo
compromissodedarcontinuidadeao trabalhodeaprimoramentodasnormasbrasileirasdeconcreto.
AAssociaçãoBrasileiradeCimentoPortland (ABCP) participadessa iniciativapormeiode sua consultoria emnormalização
técnica, quedesde2003 fazpartedaCoordenaçãodasAtividadesdeNormalização InternacionalnaáreadeConcretoeEstruturas
deConcreto, representandooBrasilnaISO.
Essa conquista vem reafirmar a capacidadeda engenharianacional, igualada àsmelhores domundo, e a tradiçãobrasileirana
construçãoemconcreto,quetemprovadosuasupremacianassoluçõesparaaconstruçãocivilemtodasasáreaseemtodosospaíses.
CarlosCelsoRusso, diretor técnicodaAdexim-Comexim