REVISTA
CONSTRU
CHEMICAL
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distribuição
ção. Para isso, temos que atuar
conjuntamente, e sabemos que so-
mos capazes, é umameta que não
devemos poupar esforços, pois
hoje o setor tem capacidade ocio-
sa para isso.”
Um dos palestrantes do evento,
José Roberto Mendonça de Bar-
ros, fundador da MB Associados
e consultor econômico, destacou
que as empresas brasileiras de-
vem sermais abertas à inovação e
à importância de fortalecer a in-
teligência do mercado. Em outra
apresentação, Uta Jensen-Korte,
diretora geral da FECC, informou
que o mercado de distribuição de
produtos químicos cresceu, de
2008 a 2012, cerca de 9%, e deve
chegar nos próximos anos de 6%
a 7%. “O mercado mundial de
distribuição de produtos quími-
cos movimenta algo em torno de
165 bilhões de euros, sendo que o
mercado europeu, incluindo Rús-
sia e Turquia, representa 42,9 bi-
lhões de euros.”
Na sequência, Franklin Santos,
gerente de distribuição da Dow,
destacou que omercado de distri-
buição no Brasil está se consoli-
dando. “Hoje, as oportunidades e
desafios andam juntos. Existe um
potencial muito grande do mer-
cado de distribuição; em 2012, o
setor representava 11%, esse número em 2002 era de 6%, ou seja, esse
númerodobrou emdez anos.Nosmercadosmaismaduros, comoEuropa
e Estados Unidos, esse número pode chegar de 20% a 25%; então temos
uma oportunidade de crescimentomuito grande.”
Como se destacar no cenário competitivo
Rodrigo JoãoGabriel, diretor de desenvolvimentodaCarbonoQuími-
ca, observa que a empresa possui um grande expertise na área de logísti-
ca: “Temos caminhões dedicados ao serviço de distribuição da empresa,
tanto de transportadoras conhecidas nomercado, quanto de empresa de
transporte do grupo. São veículos para granéis líquidos que têm capaci-
dadede transporte apartir de 2m³ até 45m³.Há ainda veículos dedicados
ao transporte de cargas embaladas com variadas capacidades de cargas,
incluindo veículos VUC, hoje necessários para melhor atender nossos
clientes que se encontram dentro da zonametropolitana.”
A Carbono conta com uma capacidade de armazenagem, localizada
em SãoBernardo doCampo, de 2500m³ de granéis líquidos e 1200 tone-
ladas de produtos embalados.” Tudo isso localizado a 5km doRodoanel,
e tambémmuito próximo ao porto de Santos, 45 minutos aproximada-
mente, e ao polo petroquímico deMauá, 40minutos aproximadamente,
integrando de forma eficiente a cadeia de suprimentos”, completa Ga-
briel.
Francisco Sales, gerente de operações da Univar Brasil, informa que
a empresa utiliza software de gerenciamento de estoque por endereço
que elimina os erros e furos de estoque. “Também utilizamos software
que controla as rotas, buscando fretes mais competitivos”, argumenta.
Fernando Rosa, gerente técnico da Aromat, coloca como maior preo-
cupação da companhia a agilidade: “Desta maneira, mantemos nossos
estoques sempre ‘saudáveis’ visando entrega rápida, eficiente e com qua-
lidade. Nossos armazéns sãopróprios e possuemuma estruturamoderna
e organizada de acordo com os padrões internacionais de logística.”
Luis Machado, gerente de novos negócios da D’Altomare, empresa
do Grupo Univar, fala que o departa-
mento de planejamento de compras
está sempre atento às necessidades
de materiais locais e importados.
“Contamos commodernos armazéns
equipados com sistema de código de
barras e sistemas que permitem amo-
vimentação adequada dos materiais.
Entregamos no máximo em 48 horas
na maior parte do território nacio-
nal”, asseguraMachado.
Em logística, falaAnnikVarela, di-
retora comercial da quantiQ, a preo-
cupação está em agregar valor e em
sermos reconhecidos pelos elos da
cadeia como agentes que possibilitam
a integração com eficiência. “Neste
sentido, contamos com um time de-
dicado emuito bem preparado. Além
disto, para fazer frente à diversidade
de produtos movimentados pela em-
presa e complexa e rigorosa legisla-
AnnikVarela, diretora comercial daquantiQ
LuisMachado, gerente denovos negócios da
D’Altomare, empresadoGrupoUnivar
